quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2011? Acho que não.

A Nath sabe...


Há mais o que dizer?

Nowhere

Nath que enviou -qq


- Que tipo de fé é essa?! O homem perguntou. E retrucando a si mesmo, duvidou de todos aqueles paraísos que prometeram a ele, de repente se sentiu tão só, como nunca havia se sentido, e se perguntava por todas aquelas vezes que seu choro se cessou na esperança de todas as coisas boas que ela(é, a esperança) poderia trazer, se lembrou de como sofreu por nada, e passou por tantas coisas que supostamente lhe trariam a mais bela felicidade.
Depois de tanto tormento interior e matirização, que só ele conseguiria imaginar, uma voz veio em sua mente e ela se acalmou, o fez se calar por dentro e por fora. Ela dizia ao homem: "É o tipo de fé que o testará..."
O homem se ergueu, e continuou seu caminho.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Pontos.

                                          Art by Tara Mcpherson

A que ponto se chega ao pensar sobre as estrelas? Aquelas que brilham no céu, e você sempre se esquece.
A que ponto se chega ao ver uma criança chorar de dor? Aquela que chora por um pouco de atenção e nem se quer sabe o porque de terem a esquecido.
A que ponto se chega ao ver a morte na sua frente? Aquela que chega quando se menos espera.
A que ponto se chega uma relação quando não há amor? Aquele que você jurou não sentir mais.
A que ponto se chega ao se ver sem nada? Aquele vazio que invade sua alma e congela seu coração.
A que ponto se chega ao se ver de joelhos? Aqueles que nunca pensaram em fraqueza, esbanjavam orgulho.
A que ponto se chega ao se ver sem fé? Aquela que fica quando todos se vão.
A que ponto se chega ao não reconhecer mais ninguém? Aqueles que cercaram sua vida durante anos.
A que ponto se chega ao colidir com sua própria alma? Aquela que sempre esteve lá, no fundo. Ou não.
A que ponto se chega ao ver suas máscaras ao chão? Aquelas que mostravam uma ilusão perfeita, que encobria quem você é de verdade.
A que ponto se chega  ao atingir uma vingança? Aquela que esvaziava sua alma de ódio e rancor.
A que ponto se chega ao ver um ente querido morrer? Aquele que você nunca deu valor quando estava aqui.
A que ponto se chega ao pensar sobre o início de tudo? O inicio que deu início a todos os inícios que estão pra começar.
A que ponto se chega ao desvendar o tempo? Aquele que passa por nossos olhos e se perde no incompreensível.
A que ponto se chega ao sonhar o mais belos desejos? Aqueles que só você sabe que te trariam um sorriso no rosto.
A que ponto se chega ao comprar as mais belas jóias? Aquelas que realmente importam, não?!
A que ponto se chega ao desvendar o amor? É, aquele.
A que ponto se chega ao matar um animal por dinheiro? Lembra deles quando compra seus casacos?
A que ponto se chega ao ser agredido pelos seus próprios conceitos? Aqueles conceitos que um dia você 
afirmou e defendeu com unhas e dentes.
A que ponto se chega ao pular de uma janela sem saber voar? Aquela do mais alto prédio, do vazio que ela sentia por dentro.
A que ponto eu chegarei com isso? Talvez em lugar algum.
Ponto. End?

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ah Deus,

                                                     eu só preciso dele pra amar. 

O maestro bem falou

Olhando pros lados demais, vendo o céu girando ao redor, respeitando os limites do silêncio, solidão nojenta, ofensas pessoais, pessoas dispersas.
Ah, meu ouvido! Tem sempre que escutar as coisas erradas na hora errada, quem aponta o traidor é quem foi traído, mas é sempre além do que se pode ter, a multidão da solidão, fico me perguntando onde estão aqueles iguais a mim.
Desculpe-me, mas eu poderia ser amável.